O que a IA faz — e o que ainda é papel do professor
- carolinereis208
- há 7 dias
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Com a inteligência artificial ganhando espaço em nossas rotinas, é natural que o universo da educação também esteja se reorganizando para entender como (e quando) essa tecnologia deve entrar na sala de aula. Mas será que precisamos mesmo usar IA para tudo?
Recentemente, participei de uma roda de conversa na Bett Brasil que trouxe uma provocação potente: a inteligência artificial pode até nos ajudar, mas a inteligência natural — aquela que passa pelas emoções, pelas memórias e pela sensibilidade — ainda é insubstituível.

A ansiedade dos nós educadores em "acompanhar tudo", é compreensível, mas não podemos abrir mão da nossa essência nesse processo. Se para nós adultos já é difícil filtrar o que é útil e saudável, imagine para nossos alunos, especialmente as crianças.
A presença da inteligência artificial na educação não precisa — e nem deve — ser imediata e total. Ela pode ser incorporada aos poucos, com propósito e sensibilidade. Em vez de buscar fazer tudo com IA, o foco pode estar em identificar quais momentos do planejamento pedagógico realmente ganham potência com o uso da tecnologia. A proposta é simples: manter a essência humana do ensino como base e utilizar a IA como suporte, e não como substituição.
Usar IA na educação é sim possível — mas com consciência, crítica, propósito e ética. Nosso papel como professores continua sendo o de encantar, escutar e formar o olhar sensível de cada estudante. E essa parte, felizmente, ainda é 100% humana.
