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Para quem sustenta o ano até o fim

  • carolinereis208
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

Uma homenagem aos professores e à potência do seu trabalho na sociedade 

 

O final do ano letivo costuma chegar acompanhado de uma lista extensa de demandas que se acumulam sobre os professores. Fechamento de notas, registros e relatórios, decisões sobre aprovação, reuniões com famílias, prazos institucionais apertados, aplicação de avaliações externas, cumprimento de índices e metas. Tudo isso acontece ao mesmo tempo em que o corpo já dá sinais de exaustão e a mente pede pausa.


Esse período concentra uma sobrecarga que vai além do trabalho técnico. Há também o peso emocional das decisões pedagógicas, a responsabilidade sobre trajetórias de aprendizagem e o compromisso ético com cada aluno. Não é apenas cumprir um calendário: é sustentar processos, acolher histórias, lidar com frustrações e, ainda assim, seguir ensinando.


O esgotamento mental e físico que muitos professores vivenciam nessa reta final do ano não é fragilidade, é consequência de um trabalho intenso, contínuo e profundamente humano. Ensinar exige presença, escuta, planejamento, sensibilidade e energia emocional. E quando tudo isso se soma sem tempo suficiente para respirar, o impacto aparece.


Mesmo diante desse cenário, é importante lembrar que o trabalho do professor ultrapassa os muros da escola. Cada aula, cada orientação, cada palavra de incentivo deixa marcas reais na vida dos alunos. Muitas vezes, o educador não vê imediatamente os frutos do seu esforço, mas ele está ali, silencioso e potente, moldando futuros, ampliando horizontes e ajudando a formar cidadãos.


Sabemos que não é fácil. Sabemos que há dias em que o cansaço fala mais alto e o reconhecimento parece distante. Ainda assim, o papel do professor é fundamental para a sociedade e para a construção de um futuro mais justo, crítico e humano. Não há transformação social sem educação, e não há educação sem professores.


Que esse final de ano seja, também, um convite ao reconhecimento: do valor do trabalho realizado, da importância do descanso e da necessidade de cuidado com quem cuida. Porque cada aluno impactado carrega, de alguma forma, a marca de um educador que fez a diferença.


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